Ora direis que as lembranças caminham lentamente em uma via única, direção exclusiva ao aprendizado, em um passado mais que presente. O ano era 2005 e a vida se renovava na amplitude do conhecimento.
26 de agosto.
Meus olhos estavam embaçados pela emoção no Seminário de Integração, o palestrante laboriosamente estimulava e re-significava a atmosfera envolvente. Em primeiro lugar, assinala-se a emergência de temas disciplinares elencando os numerosos e novos saberes no cenário polissêmico e assimétrico na caminhabilidade da história que fica por conta do mistério; assim, o lúdico, o desconhecido, o colorido, faz parte como se fosse uma sinfonia veicular a conduzir na mais perfeita ordem à trajetória desses processos, aprende-se participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Em todo esse processo, soma-se a intencionalidade ingrediente singular e contemporâneo ao ser colocados em sintonia, às convicções iniciais vão sendo superadas e outras vão sendo construídas, é na verdade momentos contínuos a área de conhecimento afinado a potencializar meu desempenho.
Pensar em compasso, o aprendizado, corpo e alma, luz iluminando mil passos e outros tantos, a planificar os mínimos detalhes confiando na bússola das crenças e realidades, capaz de mim re-construir nas reticências das mensagens recebidas, poder desempenhar na estética da desterritorização a aculturação, a atitude de pesquisar, a capacidade de elaboração dos contextos com abordagens coerentes, investigar e criticar as concepções totalizando as ações (cosmo-polites) cidadã do mundo; autorizei-me a sair do conforto percorrendo as infovias mapeadas pelo currículo e quadros teóricos fomentando no espaço presente a produção de múltiplos olhares, reconhecendo que é
também um grande exercício de redimensionamento do próprio saber, com exigência e paciência, respeito e muita determinação.
A simpatia com as teorias da aprendizagem construtivista e significativa, filtra e articula os elementos da produção intelectual, estruturando na perspectiva dos indicativos ao conjunto pedagógico, projetado nestes tempos de mudanças velozes que proporciona experiência e conceitos cotidianos acentuando a correspondência do desafio de compreender e analisar a construção do processo que se produz e re-produz em sinergia com vários recursos cognitivos. Diferentes mecanismos que contribuem na evolução do modelo de arquitetura mental, ampliam o universo cultural percurso único e à homogeneidade dos resultados.
Posições altamente complexas Teoria x Prática, de maneira um pouco particular, vislumbro um raio a iluminar os paradigmas pautados nos projetos educacionais, as discussões em lócus, as temáticas dos textos, artigos e oratória dos mestres apresentados, reforçam na natureza da minha inquietude do saber-fazer (“savoir-faire”), volta-se para o domínio visto dos elementos disciplinares, plenamente explicados, mas, mais difícil ainda é clarificar as conexões entre ensino-aprendizagem, a taxonomia do pensar a ação, identificando na necessidade a conjugação dos verbos querer, aprender e superar, como estratégias norteadoras dos questionamentos experiênciais no desenvolvimento de modelos procedimentais, atividade de ler para compreender as competências e das habilidades da arte de educar.
Esse capítulo histórico da minha busca encerra-se com considerações e agradecimentos, a todos os mestres e colegas pela co-participação em meu cobertor de retalhos.
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