Construção e reconstrução do conhecimento entre os sujeitos


O que nos permite a mergulhar no espaço escolar:

São as relações na construção e reconstrução do conhecimento entre os sujeitos e a realidade em seu processo histórico social, o currículo escolar transborda em sua abrangência a evolução da formação em sua totalidade de uma consciência crítica ao dimensionar novas construções de saberes, novas incertezas que provoca a superação das competências e habilidades desenvolvidas em consequência das proposições da proposta curricular para a verdadeira humanização do homem. Sabemos que o papel da escola é preparar o sujeito para a cidadania através da prática - não se ensina alguém somente através do discurso. Implica conduzir situações que ressignifique o trabalho em sala de aula para a universalidade, incorporando a práxis pedagógica a essencialidade do reconhecimento como cidadão critico-reflexivo com domínio da posse do conhecimento, capaz de saber fazer a distinção, julgamento, separação, das imposições e condicionantes sociais quer seja, relações culturais, étnico, racial, econômica, política, e das diversas formas de poder (informal, formal, simbólico...).

Cultura, Identidade e Fronteiras




Tudo que o homem cria, no seu ideário (consciência) e fora dele, para o processo relacional com o outro sinaliza à cultura, e partindo dos estudos sugeridos nessa disciplina, cultura seria “modo de vida de um povo”. Assim, trabalhar com este tema requer cuidado e atenção já que o objetivo é difundir a valoração da multiplicidade cultural e minimizar prenoções que envolvem nacionalidade, identidade e globalização.
Mas, limitar-se ao conceito de cultura, é subjugar a pluralidade do que chamamos cultura; ou seja: a riqueza da diversidade cultural e a possibilidade de utilizá-la como meio de socialização, com a finalidade de obter uma melhora significativa no desenvolvimento na sociedade, na convivência familiar e/ou outros espaços civilizatórios, a fim de expressar desejos, problemas e ansiedades de um povo, de um grupo, ou nação.
Portanto, a cultura estabelece um processo relacional de caráter variado, entrelaçando com a identidade, sendo que o indivíduo tende a ter interesses e capacidade distinta no processo de transformação de grupo (universo), enviesados a seus objetivos.
Por outro lado, os indivíduos nascem de consciência limpa (carente) de qualquer conhecimento, onde todo o processo de conhecimento se dar a partir do contato/percepção com o outro (experiencial); ou seja, o conhecimento é absorvido mediante o modo de pensar, de conhecer, e de agir de uma tribo. 

1. Morgana Rosa
2. Virmond  Trindade

Reflexão: Educação não - formal




Importância da reflexão sobre a Educação não-formal.

Nos dias atuais, faz-se necessário pensar sobre a Educação não formal para além de uma simples forma de aprendizagem. Nesse sentido, o desafio dos profissionais de educação com a participação da sociedade reside na criação de novos procedimentos e ferramentas de ensino, para facilitar o trabalho do educador e da aprendizagem do educando.
Mas do que isso, compreender as diversas formas de expressão e comunicação, aproveitar as oportunidades e possibilidades ao domínio das competências reais na prática educativa interdisciplinar, na construção dos saberes, estabelecendo o sentido da aprendizagem na diversidade, entre o global e o especifico.

Essas dimensões influenciam os modelos metodológicos vigentes e a relação entre educação, escola e sociedade, pois é alvo de uma transformação contínua, respeitando o conhecimento de mundo na busca do conhecimento de si mesmo. Antoni Zabala, em seu livro, Prática Educativa: como ensinar. (1998), destaca que: “Os conteúdos de aprendizagem não se reduzem unicamente às contribuições das disciplinas ou matérias tradicionais. Portanto, também serão conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social”. 
A Educação não formal oportuniza o desenvolvimento de habilidades e atitudes conforme a realidade do educando na construção do conhecimento coletivo e dinâmico. Essas possibilidades cria um aumento na consciência da diversidade e reconhecimento das identidades culturais dos sujeitos dentro da sociedade; reconhecimento do diálogo com o outro no acesso a suas experiências; reconhecimento das condições sociais, econômicas de suas famílias e do seu entorno; reconhecimento nos desafios diários, debates e enfrentamentos nas trocas de saberes.

Diferenças entre a Educação formal, não-formal e informal - A educação em seu processo evolutivo constrói-se por meio das relações sociais, oportunidades interacionais que encontrarão na ambiência escolar o desenvolvimento cultural da aprendizagem de forma significativa
Educação formal conforme expõe a autora significa dizer que é aquela desenvolvida na ambiência escolar, com conteúdos programático previamente elaborados pelo corpo docente, onde são regulamentadas por lei e regulamentos, que seguem o plano organizacional segundo as diretrizes estabelecidas nacionalmente para todos os integrantes que fazem parte da educação formal.
Quanto ao método de educação, segundo a autora, pressupõe ambientes normatizados, com regras e padrões comportamentais definidos previamente. E possui como objetivo a aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por lei, que visam agregar o desenvolvimento do indivíduo e explorar sua competência, buscando desvendar sua percepção, criatividade, raciocínio lógico, comprometimento, dentre outros.
O local para desenvolver esse modelo de educação é retratado em local específico e com padrões específicos: horário, vestimenta, faixa etária, plano diretor, etc.
Quanto à educação não formal, esta, segundo a autora é a educação que se desenvolve através do cotidiano do indivíduo diante a leitura do ponto de vista que cada ser impõe e expõe sobre tudo o que ocorre ao seu redor, seja através da coletividade, grupos específicos, cotidiano.
Nesse modelo de educação o "outro" com quem se interage, propaga conhecimento, transformando numa cadeia de aprendizagem, portanto o local que se desenvolve a Educação não formal é fora das escolas, nos grupos sociais, locais informais.
Esse exemplo de educação tem como objetivo formar indivíduos que saibam desenvolver suas relações interpessoais para o outro, e através do processo interativo e dinâmico, nasce a educação.
Por fim, ao tratar sobre a Educação informal, a autora a conceitua como sendo um processo de aprendizagem desenvolvida no processo de socialização, seja na família, amigos, bairro, dentre outros. São demarcados em ambientes ligados a cultura, crença, nacionalidade, etc. Ou seja, esse modelo de educação se faz presente nos locais em o indivíduo possui referências.
Seu objetivo consiste em adequar e demonstrar o indivíduo de acordo com sua forma de se expressar, seus hábitos, pensamentos, afazeres, hobbies, etc. 

 1 Morgana Rosa  
  2.    Virmond Trindade