ESPAÇO ESCOLAR E REPRODUÇÃO SOCIAL



Discussão acerca dos vários espaços educativos   

“Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolva-me eu aprenderei”
Provérbio chinês.


Historicamente o professor afirmou-se como detentor de um inegável poder na Escola Tradicional, nos múltiplos aspectos e características sociais vigentes, numa perspectiva pautada no imediatismo do ensino aprendizagem regido por total imposição da memorização dos conteúdos e reprodução dos saberes de forma fragmentada, desfocada do contexto, na transmissão do conhecimento bancário repetitivo e acrítico, favorecendo um regime educacional autoritário. Nesta condição, quando o aluno não se sente hábil para expor a memorização da matéria, a culpa é sempre do aluno, nunca do professor que é o depositário do saber e a autoridade na disciplina lecionada. Em outros momentos o profissional de educação utiliza-se de recursos para serem conhecidos como inflexíveis.
Entretanto, as transformações ocorridas no espaço escolar histórico-cultural, com o surgimento das novas práticas didáticas pedagógicas submete-se aos condicionantes econômicos, sociais e políticos, à medida que afeta os conteúdos curriculares e as metodologias formativas compostas pelas teorias reflexivas e participativas no sentido de que muitas se traduzem na atualidade em resistência a mudança e outras, em projetos futurísticos, considerando o modelo social da atualidade. O processo educativo não se encerra com o diploma, em contrapartida nos faz profissionais diferenciados, o relacionamento entre professor – aluno se conecta com o planejamento pedagógico.
Perceber a intenção do exercício do poder na trajetória da educação, a centralidade da didática e suas abordagens, currículos engessados, norteados pelas estratégias da sociedade em espaços de aprendizagem, possibilita o desenvolvimento de uma práxis inovadora, alicerçada na necessidade de se educar para os desafios e obstáculos. É impossível mensurar o melhor caminho para se aprender, não existe uma disciplina ou matéria que dê conta do ato educativo, aprender a aprender  e o lembrar do estudante ocorre no cérebro o qual responde a estímulos ao adquirir novos comportamentos na interação com o ambiente, quer seja em casa, na comunidade, escola, internet.
 
   

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