As imagens orientam-se
pelos desejos acrescidos dos sentimentos, nas imensas profundezas que meus
pensamentos se apresentam, retrato diante de mim, as manifestações da saudade a
deter-me nessa viagem a que me propus fazer. Vejo-me presa em minha presente
situação, tendo encalhado em muitos recifes escapei com dificuldades dos naufrágios ao percorrer minha memória perplexa em um navio avariado pelas circunstâncias das vidas passadas. Há um
instante, instante esse que vislumbro um futuro promissor guiado pelo vento
norteador dos sonhos.
Sinto-me com
muitas dividas, divisas e muitas dúvidas nesse processo de conhecimento e para
não se configurar em desvantagem com a presença dos deuses utilizo das
investigações e faculdades o que requer o máximo esforço levando-me quase ao desespero.
Aventuro-me na
imensidão do alto mar, tranqüilizo-me quanto a caminhada, pois os instintos
levados pelas aventuras deslumbra-se com o instante futuro. O meu Ser que nada sabe, mas, consciente do
aprendizado constante desvia-se das correntezas onduladas e simplesmente segue, verdadeiras
inquietações nas frágeis esperanças coloridas do pensar e nas medições corpóreas da saudade.
Para se ter Fé
é necessário acreditar (condição se-ne-qua-non).
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