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Filosofando

Ninguém proferiu o grande discurso,
Sobre o amor, pois o tema incomoda
Enriquece todos os sentimentos
Da paixão que enobrece e ao mesmo tempo esnoba.
Falar de amor, não é só senti-lo
É observar a natureza em evolução,
Mas por que então tantas alegorias
Para decifrar um dia de verão.
O que pensamos, sobre a razão da existência,
Vagueia a inocência que chega a incomodar,
Pois o medo apavorante desabrocha os sentidos
E a prisão da ilusão por não se saber amar.
Quantas guerras, traições... leva o nome de amor?
- pois, chega a ser real tal blasfêmia
Não desperta no ser o verdadeiro valor,
Adoecendo a alma pela cegueira em demasia
É vivermos o egoísmo de nos fazermos sofredor.
Tudo flui, ao encontro da harmonia,
O rio que transborda no mar,
O vento proliferando a vida,
E o homem sozinho a sonhar.
A infelicidade da solidão existencial
Vibra a aura com as tempestades da dor,
Sem sentir nos entregamos a melancolia
Universalmente, não aprendemos amar o amor.

Publicado na Antologia "Os mais belos Poemas de Amor" - Edição 2009
http://www.camarabrasileira.com/bpa09-047.htm

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