O que pensamos, o que faremos e o que queremos?




Hoje escuto o sufocamento dos sujeitos ao meu redor, a cada ruído revelado assusta e desperta a consciência que aterroriza e modifica a leitura mundana, as reflexões simplificam a complexidade que envolve a energia dos ambientes, não se pode comparar nem se quer mensurar o obvio, estamos vivendo em um mesmo paradoxo. Eu, em minha profunda agonia não posso fazer de conta que nada existe, estou nessa nada como parte integrante e assustadoramente pensante, as reflexões choram as mazelas que a realidade apresenta, e o que nos resta?  Uma difícil e calamitosa jornada. Acordamos e dormimos quase sempre com o resultado de uma falsa felicidade, observo as imposições da sociedade o diferencial do Ter, do consumir e não resistir ao consumo exacerbado.
   Estamos navegando sem bússola, sem norte, às vezes as oportunidades aparecem para dignificarmos, mas o que implica é a falta de habilidades desenvolvidas, e o que nos resta?
Clarificam-se as estruturas sociais aporte para poucos sujeitos, grupos escolhidos e mantidos a distancia, a margem, sem sequer olhar a baixo, não aceitam a igualdade nem a democrática cultura. Há sim discursos forjados e inclinados a nos mostrar que os caminhos seguidos são de pedregulho e espinhos. E, continuamos esquecidos, bonecos infláveis a mercê dos detentores da informação. Impressa mente a cegueira e a surdez nos transformam  em  marionetes das injustiças sociais. 
Somos degolados e humanamente rasgados todos os dias. É a lei da sobrevivência. “O pouco com Deus é muito” as ilusões forjam comportamentos e a ignorância do quere Ser ultrapassa o limite da decência.             

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