O desafio deste livro é,
portanto triplo:
Filosófico
Antropológico
Sócio-político
O Que é o Virtual?
Autor: Pierre LévY
Pierre
Lévy universaliza o que fazia parte dos domínios da ficção científica,
versatilizando o ciberespaço e o protagoniza com extraordinária amplitude,
faz-me acreditar em seus conceitos e na busca sistemática dessa revolução que
propõe uma sensação do real que se assemelha e pode ser definida como a
virtualização. Levando-me a crer que na sua inerência a partir de uma
configuração dinâmica de força, tropismo, ela não e a desrealização de uma
realidade num conjunto dos possíveis, mas a mutação de identidade onde se
encontra o centro gravitacional ontológico do objeto em sua atualidade. A
consistência é tão verdadeira que redefinir é impossível, o me basta e
precisamente favoreceu a este grande pensador toda a minha predileção
atrelando-me a este presente evolutivo da pluralidade contextual de uma
sincronia sobre uma base de afinidades como referencial previsível de encontrar
a desterritorialização, a saída da “presença” do “agora” e do “isto” como uma
das vias régia de virtualização.
Numa
demonstração cada forma de vida inventa seu mundo. Onde permite novos espaços,
novas velocidades. Sem sair do ritmo dos diversos registros de transmissões
oral, escrito, audiovisual e redes digitais, em se conectar com tamanha
precisão, que ao mesmo tempo em que se interferem se respondem.
Pierre Lévy, com sua
inteligibilidade deixa o leitor perplexo, pois metamorfoseia as ideias num logismo analógico com um
suporte tão eficaz que nos envolve adentrando nos processos de sua competência que provoca claramente noções ilustradas
ao corpo contextual de suas reconstruções. Para a lente nessa difusa
contemplação emocional nesse contingente biológico virtual vasto e pouco
explorado em detrimento a economia e da sociedade a virtualização experimentada
hoje e uma nova etapa de auto criação de projeção simétrica do mundo de imagens
que evidencia a associação da tele-presença que transporta reviravoltas em
nossos pensamentos. Mas que o autor em sua crença manipula diagnosticando com
sua sapiência que aos olhares do leitor incita a verossimidade do real,
intensificando o sentimento de transparência do autor nos seus discernimentos
intuitivo que precede a resplandecência dos corpos com a virtualização do texto e o convite a leitura.
Analisemos
essa paisagem semântica onde é detalhada uma intelectualidade imensurável, sem
negligenciarmos do exposto contextualiza, graças a loquaz e as insígnias do
autor com sua maneira de criar e recriar a escrita onde destaca e remete suas ideias de hipertexto informativo exteriorizando funções cognitivas alimentando
o correspondente contemporâneo numa
escala superior, a co-presença da mensagem e de seu contexto vivo que
caracteriza a comunicação oral, sob um dilúvio
informacional da digitação ou da potencialização do texto.
O
autor estabelece uma interação continua, espécie de objetivação da
exteriorização dos processos de leitura. Enfim, sentimos dominados ao
incorporar a leitura do ciberespaço e seus dispositivos, pois me faz pensar, aqui
e agora. A virtualidade do texto
alimenta minha inteligência em ato.
Com
essas ideias o autor nos transporta e suscita aos ícones de novas invenções de
novos sistemas de escritas a uma futura ideografia dinâmica. Como se saíssemos
de uma certa pré – história e acabássemos de inventar uma nova escrita.
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